A Mesa Diretora do Senado rejeitou nesta terça-feira (25) proposta do senador Gerson Camata (PMDB-ES) que acabava com a obrigatoriedade do uso do terno e da gravata nas dependências do Congresso Nacional. A Mesa considerou inadequado o uso de outro traje além do terno e gravata no Legislativo.
"A proposta não encontrou a receptividade que era esperada, tendo em vista que os senadores já estão acostumados [com o terno e a gravata]. Nesse ponto, eles são conservadores. Eu estou inscrito no grupo dos que acham que não chegou a hora de abrir mão do paletó e da gravata", disse o presidente da Casa, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN).
A Câmara dos Deputados sugeriu à Mesa Diretora do Senado o fim do uso obrigatório de terno e gravata para os servidores da Casa Legislativa, incluindo os parlamentares. O senador Gerson Camata queria adotar na Câmara e no Senado o modelo da ONU (Organização das Nações Unidas), nos Estados Unidos, que aboliu a obrigatoriedade do uso desse traje pelos funcionários para economizar energia elétrica, especialmente com o uso do ar-condicionado.
Gazeta do Povo.
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