No Brasil, assim como em países africanos e asiáticos, trabalho escravo atinge maior parte das vítimas.
O tráfico de pessoas fez 40 mil vítimas brasileiras em seis anos e escravizou mais de 20 milhões de pessoas no mesmo período em todo mundo.
Dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) apontam que 60% das pessoas traficadas no mundo são do sexo feminino, de 13 a 38 anos. Com crianças e adolescentes, o total chega a 75%.
Um estudo divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas) apontou que 514 inquéritos foram abertos no Brasil, entre 2005 e 2011, para identificar pessoas envolvidas com o crime.
Para o coordenador do escritório da ONU para drogas e crimes, Nivio Nascimento, a maior dificuldade é encontrar os criminosos devido à falta de informações e de denúncias sobre os casos.
“Como é um crime pouco conhecido, invisível para a opinião pública - inclusive para as instituições policiais e de Justiça -, as pessoas muitas vezes são vítimas desse crime, ou percebem esse crime acontecendo com outras pessoas, e acabam não notificando”.
O crime tem diferentes características em regiões do mundo. Estudos da ONU ainda indicam que, na Europa, a maioria das vítimas cai na rede da exploração sexual.
Já em países africanos e asiáticos, a maior parte das pessoas é aliciada para o trabalho escravo, prática que ainda em comum em solo brasileiro.
O Debate. 02.06.2014.
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