Estudantes que se acham gordos ou magros sofrem mais discriminação.
Saída é denunciar e não esconder o problema.
Uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aponta quem são as crianças que mais recebem apelidos ofensivos e agressões nas escolas.
O estudo se baseou na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, que entrevistou 110 mil alunos de todo o país e perguntou como cada um se enxerga. Os estudantes que se consideram muito gordos ou muito magros são os que mais sofrem discriminação.
De acordo com a pesquisa, 54% dos estudantes que se acham muito gordos são vítimas de preconceito nas escolas públicas. Nos colégios particulares é ainda pior: 63% sofrem bullying. Entre as meninas que se acham muito magras, 34% declararam que se sentem sozinhas.
Uma escola em Brasília faz campanha antibullying o ano inteiro, dentro e fora da sala de aula. Como a vítima frequentemente tem vergonha, os educadores criaram um modelo em que ela possa pedir ajuda sem se identificar. O aluno anota só a série em que estuda e a turma recebe palestras e orientações.
“A gente começa a criar um ciclo com as crianças de combate ao bullying, mas de um combate preventivo. Elas se sentem mais unidas tanto para se protegerem como também para protegerem os colegas”, explica a professora Roberta Guedes.
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