sexta-feira, 2 de maio de 2008

Moradores do Rio criam táticas para viver na guerra

O Leme já foi considerado um dos poucos redutos de tranqüilidade em uma cidade dominada pelo medo da violência. Mas a disputa pelas bocas-de-fumo dos morros Chapéu Mangueira e da Babilônia levou a insegurança para dentro dos apartamentos voltados para as duas comunidades. Os tiroteios já produzem efeitos comuns em outras regiões de conflitos do Rio: a blindagem de janelas para evitar o risco de balas perdidas.



Uma tendência que segue o que uma moradora da Rua General Ribeiro Costa, que não quis se identificar, adotou quando decidiu se mudar para o local há oito anos.



Antecipando-se à onda crescente de confrontos entre traficantes de facções rivais e deles com a polícia, ela incluiu na reforma do imóvel a blindagem das vidraças dos quartos. “Foi muito caro, mas paguei o preço da segurança da minha família. Quando começa o tiroteio, a gente fecha a janela. Se não tivesse esse conforto, com certeza não ficaria no quarto”, diz a dona-de-casa.


Comunidade Segura.

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