Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) no Rio, em Brasília, no Paraná, na Bahia e no Ceará decidiram, em assembléias ontem à noite, iniciar uma greve por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira. Os trabalhadores cobram um adicional de risco de 30% sobre o salário-base no lugar do Adicional de Atividade Externa de Distribuição e/ou Coleta (AADC) de R$ 260, que já vem sendo pago.
Outra reivindicação dos trabalhadores é a alteração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). A presidente do sindicato da categoria no Rio (Sintect-RJ), Ana Zélia Almeida, afirmou que o plano apresentado não muda a tabela salarial nem corrige as distorções do passado:
- As avaliações são muito subjetivas e as notas baixas podem acarretar demissões. Não vamos aceitar.
Em nota, os Correios informaram que estão cumprindo o que foi prometido. Ante a impossibilidade jurídica de pagamento de adicional de risco, a empresa criou o Adicional de Atividade Externa de Distribuição e/ou Coleta. "Os Correios confiam no bom senso de seus empregados nesse momento em que os esforços estão sendo empenhados para atender os trabalhadores", informou a nota.
O que fazer
Para quem tem conta perto de vencer, a dica dos especialistas é de que os consumidores procurem as empresas credoras o quanto antes para negociar uma nova data de pagamento ou outra forma de emissão da cobrança, como a internet, por exemplo.
Sedex
Em geral, as paralisações dos trabalhadores dos Correios suspendem todas as entregas dos serviços Sedex Hoje, Sedex 10 e Disque-Coleta. As demais correspondências recebem tratamento precário. Ou seja, são recebidas nas agências, mas não despachadas para seus destinos.
Contas de luz
As contas de luz não são motivo de preocupação para os consumidores, pois tanto a Light quanto a Ampla têm serviços próprios de entrega das cobranças. Ou seja, as empresas não enviam as faturas pelos Correios.
EXTRA Online.
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