Polícia recorre à DNA de irmão do religioso e confirma identificação de restos mortais achados no mar em Macaé (RJ)
A polícia diz que os restos mortais encontrados no começo de julho em Maricá, no litoral fluminense, são realmente do padre Adelir de Carli, desaparecido no dia 20 de abril depois de decolar alçado por balões de gás no Paraná.
Segundo o delegado Daniel José Gomes, da 123ª DP (Macaé), o exame de DNA feito no Instituto de Pesquisa Genética Forense, no Rio, pelo irmão do padre, o mestre de obras Moacir de Carli, confirmou a suspeita. De acordo com o delegado, o laudo é definitivo.
No início de julho, duas pernas e um quadril em avançado estado de decomposição foram encontrados por um rebocador de uma empresa que presta serviço para a Petrobras, a cem quilômetros da costa de Maricá, Região dos Lagos.
- Não sei se houve abertura de um inquérito policial no Paraná, mas enviaremos uma cópia do resultado do exame para o Estado - informou o delegado.
O padre Adelir de Carli havia decolado de Paranaguá (PR) e desapareceu. Com informações dadas na época do desaparecimento pelo Corpo de Bombeiros da cidade, o conjunto de balões teria desaparecido em uma região próxima ao balneário de Penha, distante cerca de 74 quilômetros de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
Suspenso por cerca de mil balões coloridos, Carli pretendia ficar 20 horas no ar e bater o recorde neste tipo de vôo.
Além do novo índice, o padre dizia ainda que iria divulgar a Pastoral Rodoviária, de apoio a caminhoneiros. Apesar do clima nublado, com pancadas de chuva, e de conselhos para que desistisse da aventura, o religioso manteve a decisão de levantar vôo.
Zero Hora.
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