quarta-feira, 28 de maio de 2008

Para viver mais, passe mais tempo com os jovens, sugere estudo

da France Presse, em Chicago

Esqueça as dietas radicais ou os hormônios. Para ter vida longa, a recomendação é passar mais tempo com os mais jovens, diz um estudo com animais.

A pesquisa, publicada nos anais da Academia Nacional de Ciências, foi feita com moscas de frutas e se baseia em investigações anteriores segundo as quais a interação com membros mais jovens da espécie teria um papel no envelhecimento saudável, tanto em humanos quanto em animais.

Para o experimento, os pesquisadores criaram membros de uma espécie mutante de mosca, de vida curta. Alguns foram deixados sozinhos e outros foram colocados na companhia de outro grupo de moscas mais jovens, de espécie idêntica, mas que vive mais tempo.

Descobriu-se, então, que as moscas mutantes criadas junto com as mais jovens viveram o dobro das mutantes que conviveram com outras mutantes.

Outras experiências mostraram que as mutantes criadas com as mais jovens melhoraram suas respostas físicas e sobreviveram melhor ao estresse ambiental, em comparação com o outro grupo.

Os resultados mostram que a interação social com membros mais jovens da espécie confere benefícios fisiológicos, pelo menos para as moscas de fruta mutantes, disse o autor do estudo, Chun-Fang Wu, professor de Biologia da Universidade de Iowa. Ainda não está claro qual é o mecanismo de ação.

Uma resposta para essa questão pode ter implicações para a saúde humana e, fundamentalmente, no conhecimento das doenças ligadas à idade, como o mal de Parkinson, Huntington, ou Alzheimer.

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