Entre os detentos do Rio Grande do Sul, há 1.060 prisões relacionadas a homicídios. Segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), não é possível precisar quantos apenados estão recolhidos pelo crime, já que há casos de pessoas enquadradas mais de uma vez pelo mesmo delito, como é o caso de Adriano da Silva, que responde a nove assassinatos no norte do Estado.
O homicídio está em quarto na lista de delitos que levam pessoas às cadeias gaúchas. Perde para o roubo, com 5.667 casos, para o furto, com 1.477 registros, e para a receptação, que concentra 1.213.
Entre delegados, promotores e juízes é comum a afirmação de que o preso indiciado por homicídio não costuma dar trabalho aos órgãos de segurança. Na maior parte dos casos - quando não está ligado a quadrilhas e envolvido com roubos ou narcotráfico - , cumpre a pena sem transgressão e não se mete em outros delitos após ganhar a liberdade.
Zero Hora.
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