A direção do parque de diversões "Magic World Park" negou ontem responsabilidade pelo acidente que provocou a morte do adolescente Rafael Luis de Freitas Porfírio, 12, em um brinquedo, no sábado, em Campinas (93 km de São Paulo).
Ele teve a cabeça prensada entre a janela e uma das barras externas que sustentam o "Buzz Light Year" (Ônibus Espacial).
A Polícia Civil instaurou inquérito --os responsáveis pelo parque responderão por homicídio culposo (sem intenção).
Para o gerente administrativo do parque, Walace Costa, 37, o parque não teve culpa porque o acrílico que protege a janela do brinquedo estava intacto e foi quebrado pelo menino.
"É um brinquedo para crianças e, infelizmente, alguém deve ter empurrado o menino na janela."
O administrador disse que o parque dará toda a assistência à família e que aguardará resultado de perícia. Com exceção do Ônibus Espacial, o parque continua funcionando.
O corpo do adolescente foi enterrado anteontem. A tia do garoto, Rosângela do Carmo Aleixo, disse que a prima de Rafael, ao lado dele no brinquedo, contou que a janela de acrílico já estava quebrada quando os dois sentaram.
"Quando trocavam de lugar, o aparelho começou a funcionar, o Rafael se desequilibrou e bateu a cabeça do lado de fora", disse.
A prefeitura disse que os documentos do parque estão em dia, inclusive o laudo dos bombeiros.
Folha de São Paulo.
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