A liderança em termos de números absolutos é da Índia, com 258 mil casos por ano. A China vem em segundo lugar, com 120 mil
Pelo menos 16 milhões de pessoas tentam se matar todos os anos e mais de 800 mil conseguem,segundo estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgadas nesta quinta-feira (04/09). Ou seja, no total, há um suicídio a cada 40 segundos. O estigma faz só um pequeno número de países coletar dados sobre o fenômeno. Dos 194 países da OMS, apenas 60 mantêm informações sobre o assunto.
De acordo com o primeiro relatório da organização sobre o tema, o suicídio é, globalmente, a segunda causa de morte entre jovens entre os 15 e os 29 anos. Porém, entre as pessoas acima dos 70 anos, o fenômeno atinge os números mais elevados. A maioria total é de homens. Mas a diferença é maior nos países mais desenvolvidos, onde o número de homens que cometem suicídio é três vezes superior ao de mulheres.
Ainda segundo o relatório, as taxas de suicídio variam significativamente de país para país, principalmente devido a fatores culturais, religiosos e econômicos. Os países da Europa Central e de Leste, assim como da Ásia, registam as taxas mais elevadas.
A liderança em termos de números absolutos é da Índia, com 258 mil casos por ano. A China vem em segundo lugar, com 120 mil. Na terceira posição estão os norte-americanos, com 43 mil suicídios por ano, seguidos por Rússia, Japão, Coreia, Paquistão e Brasil.
Na liderança em termos proporcionais está a Guiana, com 44 casos para cada 100 mil pessoas. A Coreia do Norte vem em segundo lugar, com 38,5 casos. Sri Lanka, Coreia do Sul e Lituânia dividem a terceira colocação, com 28 casos para cada 100 mil pessoas. Locais associados com esse comportamento, como Suécia, Finlândia e Suíça registram taxas de 11, 14 e 9 casos para cada cem mil pessoas.
A OMS aprovou no ano passado o primeiro plano de ação na área da Saúde Mental, com o objetivo de reduzir a taxa de suicídio em 10% em cada país até 2020. Dificultar o acesso a meios de suicídio, nomeadamente armas, pesticidas e alguns medicamentos, é uma das medidas mais recomendadas pelas Nações Unidas.
Redação | São Paulo - 04/09/2014
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