segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Detentos de Ji-Paraná, RO, recebem monitoramento eletrônico

Medida deve garantir mais eficácia na fiscalização, diz diretor do semiaberto.
Trinta homens receberam tornozeleira monitoradas 24 horas por dia.

Detentos do regime semiaberto de Ji-Paraná recebem monitoramento eletrônico (Foto: Roger Henrique)

Detentos do regime semiaberto, que cumprem pena na Casa do Albergado, em Ji-Paraná(RO), estão sendo monitorados por tornozeleiras eletrônicas. A medida deve garantir mais eficácia na fiscalização, quando os detentos estiverem fora da unidade de detenção, já que, segundo o diretor do regime semiaberto do Presídio Agenor de Carvalho, Natalino Alves, os detentos não precisarão retornar ao local durante a noite.
“Vamos acompanhar com precisão, através da central de monitoramento, todos os passos do detento, inclusive à noite quando ele deverá ficar recluso em sua residência”, declarou Alves.
Trinta detentos receberam o equipamento eletrônico. O gerente do Sistema Penitenciário de Ji-Paraná, Adriano Fortunato, disse ao G1 que outro ponto favorável no monitoramento eletrônico é a redução dos custos com o detento, uma vez que o contrato com a empresa que fornece as tornozeleiras tem valor inferior ao da manutenção do apenado dentro da unidade. “A tornozeleira vai custar R$ 220 para os cofres públicos, ao passo que o detento dentro da unidade custa aproximadamente R$ 1,2 mil pagos pela sociedade”, afirma Fortunato.
Funcionamento
Após a implantação da tornozeleira, o detento do regime semiaberto passa a ter todas as suas atividades monitoradas com localização e até fotos dos locais onde ele circula, a cada dois minutos, na central de monitoramento. Fortunato disse ainda que existe uma central na cidade de Curitiba, sede da empresa fornecedora, outra em Porto Velho, e uma na cidade onde o detento cumpre a pena, Dez agentes penitenciários trabalhando em revezamento para monitorar os detentos.

Cabe ao monitorado a função de recarregar a bateria da tornozeleira eletrônica, que dura 24 horas. “Se ele deixar de recarregar a bateria ou retirar o equipamento, será automaticamente identificado e encaminhado para o judiciário, que tomará as providências cabíveis”, garante o gerente do Sistema Penitenciário de Ji-Paraná.
Do G1 RO. 23/02/2014

Nenhum comentário:

Pesquisar este blog