Brasília - O fortalecimento de ações voltadas para o combate à violência doméstica, para a saúde da população negra e o 2º Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) estão entre as principais reivindicações contidas no documento que o Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) entregou à bancada feminina da Câmara. O documento contém sugestões de emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual 2009.
Segundo a autora do estudo, a economista Gilda Cabral, 36 programas que integram o Orçamento Mulher na Lei Orçamentária 2009 tiveram verbas reduzidas. “É um elenco de ações que o governo diz que é ótimo, faz campanha na televisão, mas na hora do Orçamento não tem dinheiro”, conta.
Em entrevista hoje (5) ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Gilda reclama que ainda há ações importantes para a promoção da Lei Maria da Penha e da igualdade que não começaram sequer a ser executadas.
“Você chega no fim do ano e o governo não executou nem 60% do orçamento autorizado. Não dá para em um mês implantar um bem estar tão importante da população”, explica.
Para Gilda, o orçamento não é só coisa de economista. A população pode e deve participar ativamente
“Até o dia 14 deste mês [é possível participar] entrando no site da Câmara dos Deputados e propondo uma emenda. Não é possível saber se o recurso vai sair, mas pelo menos você como cidadão vai poder participar e acompanhar os gastos do governo”.
BBC Brasil.
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