sábado, 26 de julho de 2008

Quanto vale o amor?

> PAPAI...O quanto me amas?
>
> No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria.
> Por que a decepção que sentia, parecia ser maior do que o grande
> conhecimento em ter uma filha.
>
> Ah !!!
> Eu queria um filho homem !!!
> Lamentava !!!
>
> Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda filha e
> pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele
> começou a amá-la com loucura.
>
> Seu rostinho, seu sorriso não se apartavam mais dele.
> Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para nossa filhinha !
>
> Numa tarde estávamos reunidos em família, quando nossa filha perguntou a seu
> pai:
> Papi,... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?
>
> Ele lhe respondeu:
> Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo
> para essa data?
>
> Ela lhe respondeu:
> Bem papi,... tu sempre dizes que o tempo passa voando, ainda que eu nunca o
> haja visto por aqui.
>
> Ela já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o
> coração de seu papi.
>
> Num Domingo passeando, ela tropeçou, e seu pai de imediato agarrou-a para
> que não caisse...
> Sentados, vimos como ela foi caindo lentamente e quase perdeu a conciência.
>
> Seu pai levantou-a e a levou imediatamente para o hospital.
> Alí permaneceu por dez dias e foi então que nos informaram que ela padecia
> de uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração.
>
> Os dias foram passando, seu pai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a
> ela.
> Todavia, sua mãe, decidiu trabalhar, pois não suportava vê-la sofrendo
> tanto.
>
> Numa manhã, ainda na cama,nossa filha perguntou a seu papi:
> Papi ? Os médicos te disseram que eu vou morrer ?
>
> Respondeu seu pai:
> Não meu amor... não vais morrer, Deus que é tão grande, que não permitiria
> que eu perca o que mais tenho amado neste
> mundo.
>
> Quando a gente morre vai para algum lugar?
> Podem ver lá de cima sua família?
> Sabes se um dia podem voltar?
>
> Bem filha,...
> na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sôbre isso, porém se eu
> morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me
> comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver.
>
> O vento?
> E como você faria?
>
> Não tenho a menor idéia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer,
> sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma
> brisa fresca beijar tua face.
>
> Nesse mesmo dia à tarde, fomos informado pelos médicos que nossa filhinha
> necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria
> mais vinte dias de vida.
>
> UM CORAÇÃO! ONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO?
> UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU?
>
> Nesse mesmo mês,ela completaria seus quinze anos.
> E foi numa sexta-feira á tarde quando conseguiram um doador.
> Foi operada e tudo saiu bem.
>
> Ela permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhuma vez seu pai foi
> visitá-la.
> Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa.
>
> Ao chegar em casa com ansiedade ela gritou:
> Papi! Papi!... Onde tu estás?
>
> Sua mãe saiu do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:
> - Aquí está uma carta que seu papi deixou para você.
>
> 'Filhinha do meu coração:
> No momento em que ler minha carta, já deverás ter quinze anos e um coração
> forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos
> que te operaram.
> Não podes imaginar nem remotamente quanto lamento não estar a teu lado.
> Quando soube que morrerias, decidí dar-te a resposta da pergunta que me
> fizeste quando tinhas sete aninhos e a qual não pude responder.
> Decidí dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha
> filha...
> Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças
> com ela o que queiras.
> Viva filha!!
> Te amo com todo meu coração!!
>
> Foi quando ela chorou por todo o dia e toda a noite.
> No dia seguinte foi ao cemitério e sentou-se sobre o túmulo de seu papi;
> chorou tanto como ninguém poderia chorar.
> e sussurrou:
> 'Papi,... agora posso compreender quanto me amavas. eu também te amava e
> ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer: 'Te
> Amo' e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes '.
>
> Nesse instante as copas das árvores balançavam suavemente, cairam algumas
> folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de nossa filhinha, que
> olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e
> voltou para casa.
>
> , neste momento que eu estou a chorar, decidí compartilhar
> contigo e dizer-te.
>
> Por favor, jamais deixes de dizer:
> 'TE AMO'
> Jamais saberás se esta será a última vez......

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