segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Senador tenta abolir terno e gravata no Congresso

Gerson Camata quer seguir modelo da ONU de economia de energia

Incomodado com o calor registrado em Brasília nos últimos dias, o senador Gerson Camata (PMDB-ES) vai sugerir à Mesa Diretora o fim de uma tradição das repartições públicas, incorporada pelo Congresso: o uso obrigatório de terno e gravata para parlamentares e servidores.

O senador quer adotar na Câmara e no Senado o modelo da Organização das Nações Unidas (ONU), nos Estados Unidos, que aboliu o uso do terno e da gravata entre os funcionários para economizar energia elétrica.

A ONU decidiu acabar com a tradição para reduzir os gastos, com o aumento na temperatura do ar condicionado em sua sede dos 22º C para os 25º C. Segundo Camata, há uma economia de US$ 100 mil ao mês.

Bem-humorado, disse que os parlamentares não têm alternativa para escapar do calor:

– As senadoras podem trabalhar à vontade, e nós temos de ficar com o pescoço apertado. Por que nós não podemos defender os nossos direitos?

Zero Hora.

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