Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus à Adriana Almeida nesta quinta (26).
Advogados dos outros cinco réus tentam estender benefício e liberar suspeitos.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu na noite de quinta-feira (26) habeas corpus à viúva da Mega-Sena buscar Adriana, acusada de planejar a morte do marido, o milionário Renné Senna, em Rio Bonito, na Baixada LItorânea do Rio, em janeiro de 2007.
A decisão foi tomada por unanimidade pela Quinta Turma STJ , que votaram em acordo com a relatora Laurita Vaz. O Tribunal de Justiça do Rio foi notificado nesta sexta (27) e cabe agora à Justiça em Rio Bonito, emitir o alvará de soltura.
Segundo o STJ, a decisão foi tomada pelo excesso de da prisão preventiva, que fez a cabeleireira e os outros réus ficarem presos um ano e cinco meses sem que fossem condenados ou sequer julgados . De acordo com seu advogado Jackson Costa, ela deve ser solta ainda nesta sexta.
Muitos advogados e habeas corpus
Ao longo do processo, a viúva já teve quatro advogados diferentes e também havia dado entrada em outros seis habeas corpus no STJ.
A diferença, segundo Jackson, é que agora a Justiça já decidiu levar os réus ao Tribunal do Júri e isso minimizaria a suspeita de que Adriana pudesse coagir testemunhas neste ponto do processo.
"Adriana estava presa sob a acusação de ser a mandante do crime e sob a hipótese de que ela poderia coagir testemunhas. O que rebatemos é que os argumentos da juíza para a prisão temporária sejam os mesmos usados até agora, sem elementos concretos, só no campo hipotético", explica o advogado.
Família ainda está na fazenda
De acordo com Jackson, mesmo após a decisão da Justiça de transformar a filha de Renné como inventariante dos bens do milionário, a família de Adriana ainda vive na fazenda de Rio Bonito, em que os dois viveram juntos.
"Adriana é dona de 50% da fazenda. Mas ainda vamos analisar se, por questões de segurança, é o local mais indicado para ela ficar, ou não. Me preocupo com sua integridade física por causa dos verdadeiros mandantes do crime", defendeu o advogado.
Outros réus
De olho no benefício, os advogados dos outros réus, acusados de participarem do crime, já começaram a entrar na Justiça pedindo a extensão da decisão.
"Se ela foi solta, os outros também devem ser", disse o advogado Maurício Neville, que defende Anderson Souza, suspeito de ser o autor do disparo que matou a vítima.
G1.
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