Nos becos e ruelas, homens desconhecidos empunham armas e ditam ordens. É preciso passar devagar para não encostar na coronha do fuzil e parecer provocativo. Enquanto a pelada acontece normalmente na quadra de esporte central da favela, perto dali, tiros são disparados contra três jovens. É um dia de sol e há muitos pássaros no céu.
O palco da violência é visto do quintal de casa, o Morro da Providência, no Centro, e desenhado pelo estudante Marcos, de 8 anos. “É o Exército, tia”, esclarece o garoto, ao ser questionado sobre quem são os atiradores que ele pôs no papel.
O Dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário