Um juiz na Áustria estendeu por mais dois meses a detenção de Josef Fritzl, acusado de manter sua filha, Elisabeth, presa em um porão durante 24 anos e ter sete filhos com ela.
Bethany Bell, repórter da BBC em Viena, diz que a decisão foi tomada em uma sessão fechada em St. Poelten, perto da prisão onde Fritzl está sendo mantido desde que foi detido no final de abril.
Um porta-voz da promotoria, Gerhard Sedlacek, afirmou que o advogado de Fritzl, Rudolf Mayer, não contestou a decisão.
A extensão do período de detenção de Josef Fritzl dará à promotoria mais tempo para reunir provas.
Sedlacek afirma que é provável que Fritzl seja indiciado apenas em setembro. O porta-voz acrescentou que a promotoria espera iniciar as entrevistas com Elizabeth Fritzl e o resto da família no começo de julho, mas isso dependerá do estado de saúde dos familiares.
Mais um mês
Em maio, a prisão de Josef Fritzl já tinha sido estendida por mais um mês depois de uma audiência de 15 minutos em St. Poelten.
O advogado dele, Rudolf Mayer, disse em uma entrevista na ocasião que seu cliente teria admitido ter estuprado a filha repetidamente.
Mayer contou ainda que Fritzl disse ter encarcerado Elisabeth, em 1984, para protegê-la do mundo exterior, como uma forma de controlar o comportamento da filha, depois que "ela quebrou todas as regras" no início da puberdade.
Fritzl também teria repetido na ocasião a alegação de que havia instalado um dispositivo nas portas do cativeiro que faria com que elas se abrissem depois de um determinado tempo caso ele morresse.
BBC Brasil.
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