Foram ouvidas as primeiras testemunhas na ação do Ministério Público do Trabalho.
Defesa tem 10 dias para se manifestar sobre as acusações.
A empresária Silvia Calabresi, acusada de torturar uma menina de 12 anos em Goiânia, em março deste ano, ficou frente a frente com vítima nesta terça-feira (3). Foi a primeira vez que as duas se encontraram desde a prisão da empresária.
Foram ouvidas nesta terça-feira as primeiras testemunhas na ação do Ministério Público do Trabalho, que pede R$ 1 milhão de indenização para a garota por danos morais, materiais e estéticos, além do pagamento da dívida trabalhista pelo tempo em que a menina esteve na casa de Silvia.
A defesa da empresária tem 10 dias para se manifestar sobre as acusações.
Silvia Calabresi chegou ao Tribunal Regional do Trabalho escoltada. O marido e o filho da empresária também compareceram à audiência.
A criança chegou ao local acompanhada de uma assistente do Centro de Valorização da Mulher.
A primeira testemunha foi o porteiro do prédio onde Silvia morava. Ele mudou a versão dada anteriormente ao Ministério Público e disse nunca ter visto a criança fazendo trabalhos domésticos na casa da empresária. Pela contradição, o porteiro acabou preso.
Outras cinco pessoas prestaram esclarecimentos. Uma delas foi dispensada, após declarar ter interesse em favorecer Silvia. O irmão, um amigo e uma ex-funcionária da acusada foram ouvidos apenas como informantes, mas para a procuradora do trabalho o resultado da audiência não ficou comprometido.
G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário