quarta-feira, 26 de março de 2008

Acusado de assassinato tatuou nome da vítima no braço

São Paulo - A investigação do assassinato durou cinco meses, até surgir o suspeito de ser o mandante. Tratava-se de Robson Pereira Granja, um motoboy de 26 anos. Ele assumiu o crime, uma mera formalidade, pois Robson trazia a confissão tatuada em seu braço direito. Dois meses depois de mandar matar o segurança José Adriano Menezes, de 27 anos, o motoboy mandou tatuar o nome de sua vítima em cima de um caixão e da data do crime: 21 de novembro de 2007. E em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo ele garante ser o assassino.

Na tarde de ontem, a polícia pediu à Justiça que ele continue preso até o julgamento. Robson foi detido no dia 19. Além dele, os policiais prenderam o frentista Evangelista Pereira da Silva, de 28 anos. Silva é acusado de ser o executor. Menezes levou cinco tiros no ambulatório do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

O motivo do crime seria passional. O segurança mantinha um caso com a faxineira Cristiane Rodrigues Souza, de 22 anos, mulher de Robson. Eles trabalhavam no hospital e, em 2007, foram flagrados namorando em um banheiro. Como punição, a faxineira foi afastada e o segurança, transferido.

Segundo a delegada Flávia Maria Rollo, Robson levou Silva até o hospital para matar Menezes. Mas, ao depor, Robson isentou Silva. Disse que entrou no ambulatório, empurrou uma mulher e atirou cinco vezes na vítima com um revólver calibre 38. Afirmou ainda que matou porque Menezes o ameaçou. "Duas testemunhas reconheceram o Evangelista (Silva). O Robson pediu ao amigo que executasse a vítima porque temia ser reconhecido. Agora quer ajudá-lo", disse a delegada. Em janeiro, Robson fez a tatuagem. "Ele pensou que não ia ser mais importunado pela polícia."


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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