A partir desta terça-feira (8), as unidades prisionais da Paraíba passam a testar o uso de tornozeleiras eletrônicas em apenados que cumprem pena em regime semiaberto no estado. São presos considerados de baixa periculosidade.
O aparelho permite que a polícia conheça todo o itinerário realizado pelos presos durante o período em que estiverem fora dos presídios. A medida busca reduzir o índice de superlotação em cárceres paraibanos. Inicialmente, dez detentos irão utilizar os dispositivos, que utilizam as tecnologias GPS, GPRS e GSM. Os aparelhos também são blindados e à prova de fogo e de água.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Seap), o uso das tornozeleiras eletrônicas representa um importante passo para o sistema de segurança local. “Além de funcionar como uma forma de diminuir a superlotação carcerária e permitir que os presos sejam monitorados de forma mais eficaz e dinâmica, essa medida tem um caráter ressocializador, uma vez que vai promover a aproximação dos apenados com os seus familiares e com a sociedade em geral”, defende o secretário Wallber Virgolino.
Para conduzir o monitoramento dos apenados foi criado o Centro de Monitoramento Eletrônico de Presos (Cemep), instalado na sede da Seap, em João Pessoa. Agentes penitenciários e funcionários da empresa responsável pela implementação da tecnologia acompanharão a fase experimental. Os testes com tornozeleiras eletrônicas são resultado de uma parceria com o Fundo Penitenciário Nacional (Funapen). Aproximadamente R$ 800 mil foram investidos na execução do projeto.
@folhadosertao. 08.04.2014.
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