BRASÍLIA - A Secretaria de Educação do Distrito Federal suspendeu a professora da Escola Classe 56, que fica na cidade-satélite de Ceilândia, acusada de incitar os alunos a agredirem um colega de cinco anos de idade. O caso revoltou pais de alunos que souberam da agressão. Os pais do garoto registraram queixa na Polícia Civil. A professora nega ter agredido a criança.
Ela teria segurado os braços do aluno e estimulado seus colegas a agredi-lo. O menino teria levado até tapas no rosto. Seria uma espécie de castigo pelo fato do estudante ter jogado um lápis em outro aluno. A Regional Escolar de Ceilândia suspendeu o contrato temporário da professora, que trabalhava na escola há apenas sete meses. A mãe do menino confirmou a acusação em entrevista ao DF TV, da TV Globo.
- Ele me disse: 'mãe, eu pedi desculpas, mas meus coleguinhas não aceitaram. Aí a minha professora me segurou, com os dois braços para trás'. Ele inclusive demonstrou como ela fez. Disse ainda que chutou a professora para tentar se soltar e que ela mandou todas as crianças baterem nele. Algumas bateram, outras não - contou ela.
O aluno não relatou o caso e a mãe só soube da agressão ao filho por intermédio de pais de outros estudantes, que a procuraram para contar o episódio. O caso será investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e a professora poderá responder a processo, acusada de maus-tratos.
O caso foi registrado na 24ª Delegacia de Polícia, mas como a vítima é um menor, a investigação foi repassada para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Se for comprovado que a professora instigou a agressão, ela poderá responder por maus-tratos. A secretaria de Educação abriu sindicância para apurar o caso.
- Se um educador, dentro da sala de aula, incentiva crianças de cinco anos a baterem em outros, o que a gente pode esperar de uma instituição de ensino? O que se pode esperar de um educador? - disse a mãe.
O Globo.
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