Sabe as discussões entre vizinhos por motivos como a disputa por um pedaço de terra ou o volume de som no quarto do filho?
Apartir da próxima sexta-feira, conflitos deste tipo na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, serão mediados por agentes comunitários, sem a necessidade de se recorrer à Justiça. A idéia é apostar no diálogo, arbitrado por alguém que conheça o problema e as pessoas em litígio.
O bairro da zona leste da Capital foi escolhido pelo Ministério da Justiça para receber o projeto piloto do primeiro Núcleo de Justiça Comunitária no Rio Grande do Sul. O projeto integra o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
Foram treinados 29 moradores do bairro para resolver impasses de forma pacífica. A atuação não é remunerada. Durante a cerimônia, os agentes revelaram entusiasmo com a nova tarefa.
– Vamos mais ouvir do que falar, sempre na busca de um entendimento – diz a dona de casa Nair da Rosa Marques, 57 anos.
Como funciona:
> O papel do mediador é possibilitar que as partes cheguem à solução do litígio, sem levar o impasse ao tribunal
> O trabalho dos mediadores será voluntário e não remunerado. Eles fizeram um curso de 40 horas
> Além de mediar conflitos, eles orientarão a população
Jornal Zero Hora. Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2224082.xml&template=3898.dwt&edition=10836§ion=1042. Acesso em: 06 outubro 2008.
> Moradores do bairro podem procurar o serviço pelo telefone (51) 3319-1001 ou no Centro de Promoção da Criança e do Adolescente São Francisco (Estrada João de Oliveira Remião, 4444)
Nenhum comentário:
Postar um comentário