O governo federal fará no ano que vem uma política nacional de combate ao cibercrime. A informação é do diretor da divisão de Segurança da Informação do Gabinete Institucional da Presidência da República, Raphael Mandarino Junior.
“Todos têm que participar de forma efetiva. É questão de soberania nacional”, declarou o diretor sobre a necessidade de se atrair para o plano a iniciativa privada e os grupos acadêmicos. Nos dias 14 e 15 de outubro, a divisão fará um evento fechado para o primeiro escalão do governo, informa o site Convergência Digital
Em agosto, dados do Tribunal de Contas da União mostraram que 48% dos órgãos públicos não têm uma política de segurança e 64% não adotam qualquer medida restrita de acesso às informações. “O governo não pode afirmar que é seguro. Aliás, ninguém pode. Há que se mudar paradigmas. Muito já foi feito, mas o que podemos fazer, por exemplo, com o uso de redes wireless?", afirma Mandarino Junior.
"Quem trabalha com segurança tem calafrios com as redes wireless porque elas são inseguras. Ainda não há protocolos que garantam o seu uso, mas elas estão no mercado e são utilizadas”, completou o diretor.
No último dia 13 de setembro, entrou em vigor a instrução normativa de uso da Segurança da informação no Governo Federal, lançada em junho deste ano. “Não há nada na regra que não esteja no mercado. A lei é baseada em políticas tradicionais e metodologias mundiais, mas há resistências. Há órgãos que acreditam que não é necessário tanto rigor”, afirma Mandarino.
Revista Consultor Jurídico, 23 de setembro de 2008
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