O jogador de futebol americano Aaron Hernandez, de 25 anos, foi condenado nesta quarta-feira à prisão perpétua em um júri popular após ser considerado culpado por um homicídio a mão armada cometido em julho de 2013. O atleta, que era tido um dos mais promissores da NFL, defendeu o New England Patriots até 2012 e chegou a ter um contrato de US$ 40 milhões (R$ 123 milhões).
Apesar de não terem achado a arma do crime, ou sequer testemunhas, evidências circunstanciais comprovaram a participação de Hernandez no caso que vitimou o ex-jogador de futebol americano Odin Lloyd. Lloyd era namorado da irmã da noiva de Hernandez e recebeu seis tiros.
Além do assassinato de primeiro grau, Hernandez foi considerado culpado por posse ilegal de armas e munição.
O advogado de Hernandez tentou alegar nesta quarta-feira no argumento final que seu cliente era um jovem de 23 anos que não sabia o que fazer. A Justiça definiu que o ex-jogador planejou e tentou encobrir o caso. Durante vários meses, a promotoria ouviu mais de 130 testemunhas para construir todo o caso.
Após a sentença ser decretada pelo juiz, a mãe de Hernandez, Terri, e sua noiva, Shyanna Jenkis, choraram bastante e soluçaram. O atletas apenas disse algumas palavras para elas: "Sejam fortes, sejam fortes".
Evidências levantadas durante esta investigação levaram a mais duas acusações de assassinato contra Hernandez em um caso separado em Boston. Ele já se disse inocente. O julgamento está previsto para começar em maio, mas fontes oficiais dizem que ele deverá ser adiado.
Hernandez defendeu o New England Patriots entre as temporadas de 2010 e 2012 e disputou o Super Bowl em 2011. O tight end acumulou ao longo de sua curta carreira 1.956 jardas e 18 touchdowns.
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