quinta-feira, 18 de abril de 2013

Escola diz que não poderia expulsar colegas que estupraram aluna

Família processa cidade universitária por negligência em relação a bullying

pottDailyMail
Incidente não se passou dentro do colégio, diz superintendente




O colégio Saratoga, onde a californiana de 15 anos Audrie Pott estudava, disse que não poderia expulsar os alunos que a estupraram.  Ela foi abusada por três colegas, dos quais dois eram da instituição, e cometeu suicídio ao não suportar o bullying provocado pela distribuição de fotos do ataque.
Segundo o canal norte-americano Fox News nesta quinta-feira (18), para o superintendente da escola, Bob Mistele, o incidente não se passou dentro do colégio e, por isso, os garotos não poderiam ser expulsos.
Em uma festa do pijama na casa de um colega, Pott bebeu até ficar inconsciente e, ao dormir em um quarto, sofreu abuso de três garotos, que distribuíram um acervo de fotos e vídeos das cenas de estupro no colégio.
O caso ocorreu em setembro de 2012, mas retomou a atenção dos noticiários dos Estados Unidos na semana passada depois que as autoridades encontraram evidências mais fortes de envolvimento de amigos de Pott no crime.

Contudo, a família acredita que, apesar do estupro ter ocorrido fora da instituição de ensino, vários alunos da escola estão de prova de que foi disseminada ao menos uma fotografia com o propósito de intimidar Pott.

Segundo a Fox News, os alunos foram acusados formalmente pela Justiça norte-americana ainda em 2012, mas permaneceram na escola até abril deste ano, quando foram tirados da sala de aula sob acusação de assédio sexual e distribuição de conteúdo pornográfico infantil.

Além dos colegas da estudante, a família de Pott processa a cidade universitária de Los Gatos-Saratoga, na Califórnia, por negligência em relação ao bullying sofrido por ela. Os administradores do distrito estudantil não registraram a reunião feita com eles e a família da estudante, antes do suicídio, na qual os pais da estudante teriam informado sobre as humilhações.

Pott se matou oito dias após o estupro.

R7.

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