Especialistas orientam motoristas sobre como proceder ao volante, principalmente ao entrar ou sair do veículo, para fugir do ataque de ladrões
A hora mais vulnerável para a vítima de roubo de carro é quando o veículo está estacionado e o motorista está embarcando ou desembarcando.
Foi justamente em uma situação dessas que, no fim de semana passado, o coronel reformado da Brigada Militar (BM) Celso Souza Soares, 65 anos, foi assaltado e morto em Porto Alegre.
Em depoimento aos agentes da 23ª Delegacia de Polícia Civil (23ª DP), um dos presos pelo crime, Emerson dos Santos, 24 anos, que estava acompanhado por Fabiano Luiz Macedo, 29 anos, disse que ambos estavam passando pela rua e viram a vítima se deslocar com a mulher (que também foi ferida no assalto), entrando no veículo. Era a oportunidade perfeita.
Ontem, Zero Hora consultou três experientes policiais sobre a questão do roubo de veículos: o delegado Cleber Ferreira, 57 anos, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), o inspetor Júlio César Zambom, 37 anos, chefe da Seção de Policiamento e Fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e o coronel da BM Jarbas Vanin, 50 anos, chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC).
– A maior parte dos latrocínios acontece exatamente nesse momento, que chamo de crucial – explica o delegado Ferreira.
O coronel chama atenção para um detalhe: o bandido sempre terá a seu favor o fator surpresa, porque é ele quem escolhe a hora do ataque. O inspetor Zambom, da PRF, acrescenta o seguinte:
– Quanto mais atentas as pessoas forem, mais aumentam as chances de não serem surpreendidas.
A seguir dicas de segurança dadas pelo delegado, pelo coronel e pelo inspetor.
Zero Hora.
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