Atividade criminosa tem crescido na fronteira entre o país e a Grécia
Nos últimos 15 anos, uma atividade criminosa específica tem ganhado força em províncidas búlgaras com baixa atividade econômica: o tráfico de crianças geradas por ciganos, em cidades como Burgas, Varna, Aitos, Karnobat, Yambol, Sliven ou Kazanlak.
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Segundo a agência AFP, mulheres grávidas atravessam a fronteira com a Grécia para terem os bebês em solo grego, onde a lei permite a adoção após acordo de firma reconhecida com a mãe biológica, porém não envolvendo dinheiro. Há mães que supostamente mentem ao voltar para a Bulgária após terem vendido os filhos recém-nascidos dizendo que eles morreram durante o parto.
Um cigano integrante da quadrilha disse à AFP que o chefe dos grupos costuma embolsar 12.700 euros por criança comercializada, algo em torno de R$ 56,7 mil, dos quais 3.550 euros ficam com a mãe, cerca de R$ 15,6 mil. O salário mínimo na Bulgária é de 470 euros (R$ 2,1 mil).
Segundo a agência de notícias, 27 pessoas foram condenadas por tráfico de crianças na Bulgária em 2015 e 31 mulheres grávidas são suspeitas de terem vendido 33 bebês nos últimos três anos.
Mundo ao minuto. 22.02.2015.
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