O Paraná vai participar da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), informou a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) nesta quarta-feira (20). Agora, a Sesp e a Polícia Federal vão compartilhar perfis genéticos (DNA) de criminosos.
O objetivo é coletar amostras de todas as pessoas que forem presas. No Paraná, o Instituto de Criminalística vai ser responsável pela RIBPG. Primeiramente, será coletado o material genético de suspeitos de crimes contra a vida. O preso será encaminhado pela polícia ao instituto para a retirada de sangue e, logo após, a informação genética será guardada.
A rede integrada utilizará um software, oferecido pelo FBI, que é capaz de comparar eletronicamente perfis de DNA. Para isto, será formado um banco de dados de presos e provas de crimes não resolvidos (amostras de sangue, cabelo ou osso). O programa também vai permitir relacionar crimes cometidos em outros estados.
O banco de dados com os perfis genéticos foi oficializado após o secretário de segurança pública, Luiz Fernando Delazari, assinar um acordo de cooperação técnica com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Polícia Federal.
Crimes sexuais e desaparecidos
O Paraná já possui dois bancos de dados que guardam informação genética de pessoas. Um deles armazena informações de envolvidos em crimes sexuais e pedofilia. O banco foi instalado em 2004 e já conta com 300 suspeitos cadastrados. Todos os pedófilos que são detidos pela polícia paranaense cedem material genético e passam a fazer parte desse banco.
Há também um banco de dados em parceria com a Universidade de São Paulo para encontrar crianças e jovens desaparecidos. O programa, chamado “Caminhos de Volta”, colhe o material genético da família do desaparecido. Assim, quando a polícia encontra uma criança sem identificação, pode conferir se o DNA dela é compatível com o de alguma família cadastrada.
Fonte: Gazeta do Povo
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