Segundo Holanda, o levantamento foi realizado este ano, após o cruzamento de informações da Secretaria de Justiça do Piauí e o Sinpoljuspi. O monitoramento eletrônico é um serviço criado pela Sejus em 2013, para garantir o cumprimento de medidas cautelares alternativas à prisão. Detentos que têm direito à tornozeleira eletrônica são presos provisórios, réus primários e suspeitos de crimes de pequena monta como furtos, agressão doméstica, infantil, entre outros.
De acordo com informações do Sindicato, 75% dos foragidos advêm da Casa de Custódia. Para Kleiton Holanda, o sistema de monitoramento eletrônico em Teresina e em todo o Piauí é ineficiente.
"Esses presos estão foragidos e não há um trabalho de recaptura. Eles só são presos quando cometem um novo delito e, assim, quem sofre as consequências é a população. Falta pessoal para acompanhar esses detentos, falta estrutura para fazer o transporte dos presos que saem da zona de cobertura, faltam agentes penitenciários e mais estrutura na sala de monitoramento eletrônico que funciona na Sejus e deveria ficar na Casa de Albergado", disse Kleiton Holanda.
Em Teresina, entre os casos recentes, está o de um jovem que foi preso, no último domingo (16), após o roubo de uma motocicleta. Ele foi localizado após quebrar a tornozeleira eletrônica. O veículo roubado possuía rastreador e o suspeito foi recapturado em menos de 24h.
O monitoramento eletrônico é uma alternativa para auxiliar na diminuição da superlotação das delegacias e presídios, além de economizar para o erário público na manutenção de presos. A tecnologia é formada por duas fibras ótica, inclui um GPS para determinar a localização por satélite e um modem para transmissão de dados por sinal de celular.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Acerca do sistema de monitoramento por tornozeleira eletrônica, a Secretaria de Estado da Justiça do Piauí (Sejus) esclarece o seguinte:
1 – A taxa de êxito do monitoramento por tornozeleira eletrônica no Piauí em 2015 é de 82%;
2 – Do total de 205 monitorados no Piauí em 2015 – 171 em Teresina e 34 em Parnaíba e Luís Correia –, 38 estão em situação irregular (18%). Os demais continuam regulares ou receberam alvará de soltura;
3 – A Secretaria de Justiça está estudando ampliar o sistema de monitoramento eletrônico para Picos e Floriano ainda neste ano;
4 – A Secretaria de Justiça realizará em breve uma reunião com juízes e promotores de justiça criminais para tratar sobre a experiência exitosa da tornozeleira eletrônica no Estado e debater mecanismos de aperfeiçoamento do sistema de modo a aumentar ainda mais sua eficiência.
Acerca do sistema de monitoramento por tornozeleira eletrônica, a Secretaria de Estado da Justiça do Piauí (Sejus) esclarece o seguinte:
1 – A taxa de êxito do monitoramento por tornozeleira eletrônica no Piauí em 2015 é de 82%;
2 – Do total de 205 monitorados no Piauí em 2015 – 171 em Teresina e 34 em Parnaíba e Luís Correia –, 38 estão em situação irregular (18%). Os demais continuam regulares ou receberam alvará de soltura;
3 – A Secretaria de Justiça está estudando ampliar o sistema de monitoramento eletrônico para Picos e Floriano ainda neste ano;
4 – A Secretaria de Justiça realizará em breve uma reunião com juízes e promotores de justiça criminais para tratar sobre a experiência exitosa da tornozeleira eletrônica no Estado e debater mecanismos de aperfeiçoamento do sistema de modo a aumentar ainda mais sua eficiência.
Secretaria de Estado da Justiça do Piauí
Diretoria da Unidade de Administração Penitenciária da Sejus
Central de Monitoramento Eletrônico da Sejus
Diretoria da Unidade de Administração Penitenciária da Sejus
Central de Monitoramento Eletrônico da Sejus
Fonte: http://cidadeverde.com/noticias/200339/em-teresina-35-dos-presos-com-tornozeleira-eletronica-estao-foragidos
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