A mãe e a tia de um menino de 14 anos ingressaram com ação de reparação de danos morais na 12ª Vara Cível de São Luís, contra uma escola particular pela prática de bullying social. Na escola, localizada no centro da capital, o aluno sofreu, de forma contínua e acentuada, agressõess físicas e verbais, ao ser chamado de “mamute”, sem que a unidade de ensino tomasse providências para impedir a violência, conforme denunciou a mãe do garoto.
Durante as atividades da Semana Nacional de Conciliação, na última quinta-feira (05), o juiz auxiliar da 12ª Vara, Helio de Araújo Carvalho Filho, tentou um acordo amigável entre as partes para colocar um ponto-final na ação judicial. Sem conciliação, o processo terá prosseguimento naquela unidade judiciária.
O magistrado determinou que a unidade de saúde, onde o adolescente se submete a tratamento psicológico, emita no prazo de 30 dias um laudo sobre a situação em que o garoto se encontra atualmente. O juiz também designou a data da audiência de instrução e julgamento para o mês de fevereiro do próximo ano.
A ação foi proposta em setembro deste ano. Na petição, a mãe reclama que uma professora chamou o menino de saliente afirmando: “depois diz que toma remédio controlado; esse se faz de doido”. A mãe também declarou que o filho foi constrangido em público por professores e coordenadores e informado de que seria transferido da escola. O adolescente saiu da unidade de ensino e perdeu o ano letivo.
Publicado em: 09/12/2013 - 14:17
Fonte: CGJ
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