O motim dentro do Complexo Penitenciário aconteceu. Um adolescente foi atingido “superficialmente“ por um tiro de bala anti-motim. Através do motim, no entanto, a reportagem apurou até 20 dias atrás, o clima entre os menores era de calamidade pública devido a superlotação e a mistura de menores infratores com alta chance de recuperação, e com menores de difícil recuperação sócio-educativa. Além do que, existem denúncias de cenas de violência, inclusive torturas física, psicológicas e do absurdo da retirada de colchões para que os garotos dormissem na cama de cimento.
“É preciso que se apure o que vinha acontecendo dentro do Pomeri. Trocaram a direção, mas esqueceram de apurar o que acontecia antes. Gente, tortura é crime. Meu filho me contou que os espancamentos realizados na calada da noite eram constantes. Não sei quem, mas alguém retirava os colchões que ficavam em cima da cama de cimento, e os menores eram obrigados a dormir no chão, além do mais, sem cobertor“. A denúncia é de uma mãe que pediu para não ser identificada.
Fonte: 24 Horas News
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