Como se fosse gado, o menino A., de 9 anos, foi marcado a ferro quente com as iniciais "HL" entre a coxa e a região glútea. A lesão permanente na criança ocorreu no interior da fazenda Acuri, em Aurilândia, a 150 quilômetros de Goiânia, e os acusados da agressão são os trabalhadores da propriedade João Taveira de Souza, de 55 anos, e Roman Justino Alves, de 32.
A queimadura foi descoberta por uma professora dele no mês de junho do ano passado. "Ela (professora) me disse que ele queixava de dor", afirmou a dona de casa Tereza Maria da Cruz, mãe do menino. "Quando botou a mão no menino, viu que estava com febre. Nós descobrimos a ferida um dia depois."
O menino foi queimado pelos trabalhadores justamente quando os auxiliava a marcar o gado da fazenda. Processo de indenização já tramita no Fórum de Aurilândia contra os dois operários e o dono da fazenda, Luiz Silvestre. O valor é de R$ 140 mil .
Fonte: O Diário do Norte do Paraná, 04/04/2008.
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