No meio do escândalo provocado pela agressão de uma adolescente pelas colegas na saída da escola, o ministro da Educação da Argentina, Alberto Sileoni, defendeu nesta sexta-feira a lei recém aprovada contra o assédio escolar, o bullying.
A legislação "pretende detectar e avançar na resolução das situações que encorajam a violência escolar", disse Sileoni em declarações a rádios locais.
O ministro da Educação afirmou que a lei responde a "um pedido da sociedade" diante do aumento de casos de bullying em escolas da Argentina.
As declarações de Sileoni foram dadas em meio ao escândalo provocado pela divulgação de imagens que mostram uma adolescente de 14 anos atacada por companheiras de sua escola em Quilmes, 20 quilômetros ao sul de Buenos Aires.
A lei foca no contexto em que se dão as interações conflituosas em vez tratar os indivíduos como vítimas ou agressores, enfatizou o ministro.
Ela prevê a criação de instâncias de diálogo escolar, sanções pedagógicas, acordos de convivência coletivos, guia de atuação no caso de episódios violentos e um telefone para receber denúncias.
A iniciativa para a prevenção do bullying começou a ser debatida no Congresso argentino em novembro do ano passado, mas só foi aprovada esta semana pela Câmara dos Deputados.
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