Uma entidade reguladora da indústria de softwares japonesa decidiu proibir games de computadores nos quais os jogadores simulam violência sexual contra mulheres. O anúncio foi feito pelo porta-voz da organização por comunicado, na quinta-feira (4), logo em seguida da polêmica entre uma fabricante de jogos do país e associações de direitos humanos dos Estados Unidos.
O grupo japonês Organização pela Ética de Softwares disse que a medida vem para controlar conteúdos que considera "desviados, extremamente, das normas sociais".
Reprodução
Tela do jogo "RapeLay", que simula cenas de estupro; jogadores ganham pontos cometendo crimes sexuais contra mulheres
A entidade afirma que agora proibirá "softwares de tortura sexual" e deixou claro que o fio condutor deve ser o bloqueio da circulação desse tipo de conteúdo no mercado.
O grupo informou ainda que fará triagem de todos os games de conteúdo adulto fabricados no Japão, e que os produtos virão com etiqueta de aviso.
A proibição é uma forma da indústria se autorregular para que não infrinja normas legais --mas a ideia fundamental é desencorajar fabricantes da venda desse tipo de jogo, disse o porta-voz.
A manobra da instituição vem logo em seguida de uma fabricante japonesa de games ter atraído protestos furiosos de ONGs de direitos humanos, a partir de campanhas contra o jogo "RapeLay", que leva os jogadores a simular estupro de jovens garotas.
Usuários do game ganham pontos por atos de violência sexual, incluindo abordagem de garotas em estações de trem, estupro de virgens e suas mães, e forçando mulheres a fazer aborto, de acordo com um comunicado da organização norte-americana Equality Now.
No mês passado, a fabricante Illusion, autora do jogo, minimizou os protestos, dizendo que o jogo era voltado ao mercado doméstico, e que cumpria as exigências das legislações japonesas.
Em fevereiro, houve retaliação por parte da magazine on-line Amazon, que retirou o game de seus sites.
O grupo japonês Organização pela Ética de Softwares disse que a medida vem para controlar conteúdos que considera "desviados, extremamente, das normas sociais".
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Tela do jogo "RapeLay", que simula cenas de estupro; jogadores ganham pontos cometendo crimes sexuais contra mulheres
A entidade afirma que agora proibirá "softwares de tortura sexual" e deixou claro que o fio condutor deve ser o bloqueio da circulação desse tipo de conteúdo no mercado.
O grupo informou ainda que fará triagem de todos os games de conteúdo adulto fabricados no Japão, e que os produtos virão com etiqueta de aviso.
A proibição é uma forma da indústria se autorregular para que não infrinja normas legais --mas a ideia fundamental é desencorajar fabricantes da venda desse tipo de jogo, disse o porta-voz.
A manobra da instituição vem logo em seguida de uma fabricante japonesa de games ter atraído protestos furiosos de ONGs de direitos humanos, a partir de campanhas contra o jogo "RapeLay", que leva os jogadores a simular estupro de jovens garotas.
Usuários do game ganham pontos por atos de violência sexual, incluindo abordagem de garotas em estações de trem, estupro de virgens e suas mães, e forçando mulheres a fazer aborto, de acordo com um comunicado da organização norte-americana Equality Now.
No mês passado, a fabricante Illusion, autora do jogo, minimizou os protestos, dizendo que o jogo era voltado ao mercado doméstico, e que cumpria as exigências das legislações japonesas.
Em fevereiro, houve retaliação por parte da magazine on-line Amazon, que retirou o game de seus sites.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Fortaleza (CE) · 9/6/2009.
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