segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Prisão do futuro integraria escola e detenção, diz Harvard

Projeto de estudante de arquitetura de Harvard quer evitar que o preso volte para a cadeia; uma das propostas é integrar detento com a comunidade.


Na escola, a interação entre os alunos e os detentos seria incentivada e facilitada. Isso ajudaria a criar senso de responsabilidade em todos.

EXAME.com: Ela seria muito cara de se construir e manter?
Glen Santayana: Como ainda é um projeto acadêmico, não dei prioridade ao cálculo da construção e das operações. Não sei precisar o valor.
Estou concentrando esforços em pesquisar o universo das cadeias e das escolas e traçar paralelos. Em ambos há um sistema de vigilância, segurança, disciplina. Tudo isso reflete no modo como prédios e escolas são construídos.
EXAME.com: A PriSchool pode funcionar em qualquer país? A realidade das prisões brasileiras é diferente da realidade americana, por exemplo.
Glen Santayana: Eu defendo que a PriSchool pode funcionar em qualquer país. Isso não quer dizer que, necessariamente, ela seria construída do mesmo modo. Cada contexto social, histórico e econômico teria influência no projeto final.
EXAME.com: Quais os maiores problemas das prisões americanas atualmente?
Glen Santayana: Há uma série de questões que pesquisei, mas foquei em dois grandes problemas: a superlotação e a reintegração dos presos na sociedade depois de cumprirem a pena. A culpa da superlotação é, em parte, do alto índice de reincidência.
EXAME.com: Alguém já demostrou interesse pelo projeto? Algum governo, por exemplo?
Muitas pessoas já se interessaram em apoiar o projeto, incluindo uma fundação chamada The Reset Foundation, que está dedicada no mesmo propósito que a PriSchool: criar um modelo alternativo para o sistema carcerário, com foco em educação.
Assista ao vídeo de apresentação do projeto, clique aqui.

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