Mais barato que o livro impresso e mais fácil de divulgar, livro digital tem atraído tanto autores novos e como veteranos.
Publicar um livro não é mais tão difícil quanto antigamente. Isso se o autor não fizer questão de que sua obra seja feita à base de papel e tinta e abrace as novas tecnologias na horas de divulgar seus trabalhos, como CDs ou a internet. Os livros virtuais, ou e-books, são cada vez mais comuns. Diversos sites – como o scribd.com, por exemplo –, oferecem livros consagrados que foram convertidos para este formato para download gratuito. Já outros, como o Bar dos Escritores publicam e-books de novos autores.
Para o poeta e professor de Literatura da UEM, Marciano Lopes, a publicação de livros virtuais é uma boa opção para os escritores. “É mais fácil e mais barato publicar livros no meio digital do que no impresso”, diz. “Muitas pessoas acham que o livro virtual não tem o mesmo valor do impresso por preconceito, mas, na verdade, ambos têm o mesmo valor, só muda a plataforma.”
O professor, contudo, dá uma dica: se o autor tiver a preocupação com o registro, os direitos autorais e o uso de seu livro no currículo, deve mandar uma cópia da obra para a Biblioteca Nacional e registrá-lo.
Estreia
O jornalista maringaense Wilame Prado lançou no dia 16 de março seu primeiro livro, o virtual “Charlene Flanders, que voava em seu guarda-chuva roxo, mudou minha vida”, uma reunião de contos, que pode ser lido (sem custo) no blog do autor: A Poltrona. Na primeira semana, ele enviou, por e-mail, cerca de 30 cópias do livro em formato PDF para pessoas de fora do seu círculo de amizade. Atualmente, diz que quase todos os dias recebe um e-mail pedindo um arquivo.
Para o poeta e professor de Literatura da UEM, Marciano Lopes, a publicação de livros virtuais é uma boa opção para os escritores. “É mais fácil e mais barato publicar livros no meio digital do que no impresso”, diz. “Muitas pessoas acham que o livro virtual não tem o mesmo valor do impresso por preconceito, mas, na verdade, ambos têm o mesmo valor, só muda a plataforma.”
O professor, contudo, dá uma dica: se o autor tiver a preocupação com o registro, os direitos autorais e o uso de seu livro no currículo, deve mandar uma cópia da obra para a Biblioteca Nacional e registrá-lo.
Estreia
O jornalista maringaense Wilame Prado lançou no dia 16 de março seu primeiro livro, o virtual “Charlene Flanders, que voava em seu guarda-chuva roxo, mudou minha vida”, uma reunião de contos, que pode ser lido (sem custo) no blog do autor: A Poltrona. Na primeira semana, ele enviou, por e-mail, cerca de 30 cópias do livro em formato PDF para pessoas de fora do seu círculo de amizade. Atualmente, diz que quase todos os dias recebe um e-mail pedindo um arquivo.
Veja o livro de Wilame Prado: "Charlene Flanders, que voava em seu guarda-chuva roxo, mudou minha vida".
A obra traz contos escritos pelo autor desde 2004, alguns já publicados em O Diário, na coluna de crônicas que Prado mantém às terças-feiras. “Eu mandei o material para duas editoras, mas não obtive resposta. É melhor publicar nesse formato do que deixar na gaveta.
Assim, eu aprendo com as críticas dos leitores e divulgo o meu trabalho”, diz. “Meu grande sonho ainda é publicar um livro impresso, mas fui para o e-book porque não tinha como entrar em uma editora. Agora é ir melhorando e preparar um novo livro de inéditos para tentar novamente junto a uma editora.”
O também jornalista Antônio de Paula, de Maringá, prepara o lançamento de seu segundo e-book para maio. “Diário dos Meus Domingos” será lançado em CD e traz crônicas, contos, artigos e poesias. Membro da Academia de Letras de Maringá, de Paula já publicou quatro livros impressos e um on-line ( “O jornal do Bispo”, publicado no blog do jornalista. A maioria dos livros foi custeada pelo próprio autor.
“Diário dos meus Domingos” traz 141 textos escritos entre 2006 e 2009, na coluna “Da minha janela”, que de Paula mantinha em O Diário. Por ser no formato digital, o livro terá mais de 600 páginas, será colorido, com letras em fonte 18 e fotos de Maringá tiradas pelo fotógrafo Walter Fernandes. “Se não fosse um e-book, eu não poderia fazer um livro com todas essas características, tornaria muito cara a impressão”, diz.
De Paula explica que decidiu fazer um e-book pelo baixo custo e por ser um formato pouco comum em Maringá. “Vai chamar a atenção, pois a maioria das pessoas não conhece o modelo. A minha tendência, de agora em diante, é partir para os livros virtuais nas minhas próximas publicações. Acho o livro impresso muito bom, mas a saída para publicar e se tornar mais lido é a internet.”
A obra traz contos escritos pelo autor desde 2004, alguns já publicados em O Diário, na coluna de crônicas que Prado mantém às terças-feiras. “Eu mandei o material para duas editoras, mas não obtive resposta. É melhor publicar nesse formato do que deixar na gaveta.
Assim, eu aprendo com as críticas dos leitores e divulgo o meu trabalho”, diz. “Meu grande sonho ainda é publicar um livro impresso, mas fui para o e-book porque não tinha como entrar em uma editora. Agora é ir melhorando e preparar um novo livro de inéditos para tentar novamente junto a uma editora.”
O também jornalista Antônio de Paula, de Maringá, prepara o lançamento de seu segundo e-book para maio. “Diário dos Meus Domingos” será lançado em CD e traz crônicas, contos, artigos e poesias. Membro da Academia de Letras de Maringá, de Paula já publicou quatro livros impressos e um on-line ( “O jornal do Bispo”, publicado no blog do jornalista. A maioria dos livros foi custeada pelo próprio autor.
“Diário dos meus Domingos” traz 141 textos escritos entre 2006 e 2009, na coluna “Da minha janela”, que de Paula mantinha em O Diário. Por ser no formato digital, o livro terá mais de 600 páginas, será colorido, com letras em fonte 18 e fotos de Maringá tiradas pelo fotógrafo Walter Fernandes. “Se não fosse um e-book, eu não poderia fazer um livro com todas essas características, tornaria muito cara a impressão”, diz.
De Paula explica que decidiu fazer um e-book pelo baixo custo e por ser um formato pouco comum em Maringá. “Vai chamar a atenção, pois a maioria das pessoas não conhece o modelo. A minha tendência, de agora em diante, é partir para os livros virtuais nas minhas próximas publicações. Acho o livro impresso muito bom, mas a saída para publicar e se tornar mais lido é a internet.”
O Diário do Norte do Paraná.
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