Sete agressores de violência doméstica estão neste momento a usar as novas pulseiras electrónicas e, desde que o novo sistema foi implementado, ainda não houve registo de incidentes, revelou a Direcção Geral de Reinserção Social. O projecto piloto de utilização de pulseiras electrónicas nos casos de violência doméstica começou em Dezembro. "Neste momento, estão a ser usadas em simultâneo por sete agressores, mas já foram nove", segundo a Direcção Geral de Reinserção Social (DGRS).
Luís Couto tem "esperança de que o programa seja alargado a todo o país já no próximo ano". Numa visita hoje às instalações da DGRS em Lisboa, o ministro da Justiça, Alberto Martins, garantiu que não será por falta de verbas que o sistema não será alargado: "Temos capacidade financeira para responder a todas a necessidades". As pulseiras electrónicas para os crimes de agressão são diferentes das restantes, já que nestes casos o mais importante é garantir que o agressor não se aproxima da vítima.
O agressor usa uma pulseira e a vítima tem um pager. Quando se aproximam, a vítima recebe uma informação no pager ao mesmo tempo que à central de controlo da DGRS chega um sinal sonoro. O sistema está em fase experimental nas comarcas de Lisboa e Porto.
Fonte: Lusa; Destak; www.dre.pt
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