Uma prova 'cabeluda' como o Exame da Ordem ou aquele concurso público tão sonhado desperta uma série de sensações no corpo, como calafrios, fraqueza, frio na barriga e por aí vai. Por consequência, essas sensações geram certos bloqueios na memória, o tão conhecido 'branco'. E aí, não resta outra alternativa que não seja arriscar uma resposta. Ou seja, chutar!
A questão é que nessas disputas a concorrência é tão grande, que até para 'chutar' o candidato precisa estar bem informado. Então, as técnicas que eu vou dar aqui são na verdade tendências baseadas em observações e muita (mas muita mesmo) análise comparativa de provas e gabaritos. Vamos a elas:
Verdadeiro ou Falso: No caso das bancas que adoram o “certo ou errado” ou "V ou F", normalmente, as opções são questões mais curtas e questões mais longas. A regra do chute aqui é que, geralmente, as longas estão certas, pois o examinador não vai escrever muito para fazer uma afirmativa incorreta. Lembrando que isso é uma tendência e que, primeiramente, você deve verificar que tipo de questão a banca que vai organizar sua prova costuma priorizar.
“Nunca, sempre, somente”: Para quem é da área de Direito (a maior parte dos concursos exige questões nessa área), as afirmativas decisivas ou absolutas geralmente estão erradas. Quando identificar as palavras “nunca”, “sempre” ou “somente”, é porque a questão provavelmente tem um problema. É preciso ler com atenção, mas, caso seja preciso chutar, aposte que ela está errada. Por outro lado, as alternativas que contêm palavras como “alguns” e “geralmente” costumam estar certas.
Letra C: Muita gente diz que, na dúvida, deve-se marcar a letra C, correto? Errado! É preciso avaliar também esse ponto para fazer um chute inteligente. Se não souber a resposta de uma questão nem conseguir identificar nenhuma pista para o chute, deixe-a em branco. Depois que terminar as outras, preencha o cartão de respostas e veja quais letras que aparecem menos e marque-as. Por exemplo: Se você quase não respondeu a letra A, é essa a opção que você vai marcar nas questões que não conseguiu responder. Isso acontece porque o sistema que as bancas utilizam na confecção das provas distribui meio que por igual entre as letras de respostas.
Volto a dizer que o maior sucesso do candidato está relacionado a uma boa preparação nos estudos e uma estratégia bem alinhada, jamais considere os chutes como uma zona de conforto. É preciso empregar todo tempo possível na assimilação dos conteúdos requeridos em cada seleção. Mas, diante de uma necessidade de um chute, faça-o com inteligência, atenção e critério.
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Coruja Concurseira. JustBrasil. 05.11.2015.
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