Quer saber a diferença entre deportação, extradição e expulsão em menos de seis minutos? Basta recorrer ao Youtube e assistir à aula do advogado Pierpaolo Bottini, que explica a diferença entre os três institutos de maneira prática e didática. O vídeo, com mais de 300 exibições, é apenas um dos 400 vídeos disponibilizados pelo canal do Supremo Tribunal Federal na comunidade de vídeos mais popular da internet.
O canal estreou no dia 1º de outubro já com 4 mil acessos e tem mantido medida de 2 mil acessos por dia durante a semana. No dia 22 de outubro, já somava total de 31,7 mil acessos. O vídeo campeão, com 55 mil visitas, foi disponibilizado, ainda como teste, no ano passado. Nele, o criminalista Alberto Zacharias Toron ensina em minutos o que é necessário para entrar com pedido de Habeas Corpus. A aula faz parte do programa Saber Direito, da TV Justiça, que já provou que seu papel é aproximar a Justiça do cidadão comum.
Desde que o canal entrou no ar, as duas aulas mais acessadas foram a de Direito Tributário da professora Patrícia Canhadas, com 15 mil acessos, e a de Dano Moral no Trabalho do juiz Luís Carlos Moro, com 10 mil.
Marco Antônio Araujo Júnior, diretor pedagógico de cursos da rede LFG, explica que a TV Justiça tem uma programação voltada para a área educacional, mas não afasta o cidadão comum, que também é um dos focos do programa. O programa Prova Final tem parceria com a rede e é voltado 100% para o Exame de Ordem, conta. As aulas ministradas no cursinho em São Paulo são disponibilizadas no canal da TV Justiça e depois publicadas no Youtube. O material é utilizado como apoio aos bacharéis que almejam tirar a carteira da Ordem.
Araújo Júnior destaca que o programa Saber Direito é extremante educativo e útil para atualizar quem já está no mundo jurídico. Ele conta que um dos programas, com o tema Empregada doméstica direitos e deveres, foi um sucesso. Bateu recorde de audiência de e-mails já recebidos na TV Justiça.
A programação da TV Justiça inclui ainda o Caderno D, focado em congressos e voltado para o mundo acadêmico. Ainda na faixa educacional da TV, está previsto o lançamento do programa Apostila, que terá como uma das parceiras a rede LFG. “A intenção e a aproximação da TV Justiça com o cidadão é fantástica. É muito comum encontrar um motorista de táxi dizendo que assistiu a sua aula na TV”, disse Marco Antônio.
Também são exibidos os programas Carreiras Jurídicas, com entrevistas, o Fórum, com entrevistas e debates, e Academia, com apresentação de teses e monografias. Além da TV Justiça, o canal do STF no Youtube também disponibiliza vídeos de julgamentos que acontecem no Plenário da corte. Outro destaque é a postagem exclusiva de vídeos em que o presidente do corte, ministro Gilmar Mendes, responde, uma vez por mês, a perguntas enviadas por diferentes segmentos da sociedade.
O lançamento da página oficial do Supremo no YouTube foi possível por meio de um acordo de cooperação entre a corte e a Google Inc.. A iniciativa foi classificada como “arrojada” pelo diretor-geral da Google no Brasil, Alexandre Hohagen. Ele disse ter orgulho de contribuir com o Supremo e afirmou que o novo site “mostra a transparência e a modernidade do STF”.
Perfil do público
O canal do Supremo no YouTube é acessado, em sua maioria, por homens. Do total de internautas, 74% são do sexo masculino. A idade média das pessoas que navegam no canal oficial do STF no YouTube até o momento está entre 35 e 44 anos.
O canal do Supremo no YouTube é acessado, em sua maioria, por homens. Do total de internautas, 74% são do sexo masculino. A idade média das pessoas que navegam no canal oficial do STF no YouTube até o momento está entre 35 e 44 anos.
Como era de se esperar, o grosso dos acessos é de usuários no Brasil, mas a página já conta com internautas de todos os continentes e de países diversos como México, Estados Unidos, Alemanha, Malásia, Iraque, Egito e Holanda. Os dados são do YouTube Insight, ferramenta que fornece estatísticas detalhadas dos vídeos postados no YouTube. Com informações da Assessoria de Imprensa do Supremo Tribunal Federal.
Clique aqui para acessar a página do STF no YouTube.
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