Dominique Aubry, que estava entre os seis membros da ONG Arca de Zoé condenados no final de 2007 a oito anos de trabalhos forçados no Chade, deixou a prisão do norte da França onde cumpria pena.
"Tentarei ser inocentado um dia", afirmou ele a jornalistas diante da penitenciária da cidade de Caen. "Não sei como, veremos", acrescentou ele, que também criticou parte da cobertura da imprensa no seu caso.
Os outros membros do grupo, que cumprem pena em outras prisões francesas, devem ser libertados na noite de segunda-feira.
Os seis foram condenados pela Justiça do Chade por tentar embarcar 103 crianças africanas para a Europa sem autorização dos responsáveis. O perdão presidencial não limpa o prontuário penal deles.
Os funcionários das agências humanitárias, que sempre negaram as acusações, foram levados no final de dezembro para a França, depois que um acordo de cooperação lhes permitiu cumprir a pena em seus países.
"O perdão presidencial é concedido a Eric Breteau, Emilie Lelouch, Dominique Aubry, Alain Peligat, Philippe Van Winkelberg e Nadia Merimi", assinalou o decreto do presidente chadiano, lido pela rádio pública da ex-colônia francesa.
O apoio diplomático e militar da França ajudou Deby a derrotar um ataque de rebeldes no final de fevereiro contra a capital, N'Djamena, e depois disso o líder do país deixou clara sua disposição em perdoar os cidadãos franceses.
O governo francês divulgou nota confirmando ter sido informado do perdão.
Fonte: Gazeta do Povo Online, 01/04/2008.
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