Por mais que o estilo “Comic Sans amarela sobre fundo azul” seja cada vez mais raro (ufa!), ainda hoje os slides dificilmente são usados a favor de quem os apresenta. Eles simplesmente ficam lá com umas imagens e palavras jogadas que ninguém lê – ou pior, que o apresentador lê.
Mas já que os slides quase sempre vão nos acompanhar nessa vida de pós-graduandos, por que não buscar tirar o melhor proveito deles e torná-los verdadeiros aliados nas nossas apresentações? Veja algumas dicas simples, mas que podem fazer a diferença!
1. Fundo branco.
A não ser que exista um bom motivo pra escolher outra cor, como fundo preto para imagens de fluorescência (que recomendo!), o branco tem ainda a vantagem de iluminar melhor a sala e evitar um pouco o sono da galera quando as luzes apagam.
A não ser que exista um bom motivo pra escolher outra cor, como fundo preto para imagens de fluorescência (que recomendo!), o branco tem ainda a vantagem de iluminar melhor a sala e evitar um pouco o sono da galera quando as luzes apagam.
2. Fonte sem serifa, no mínimo tamanho 20.
Já reparou quantas pessoas sentam nas primeiras cadeiras do auditório? Pois então, o tamanho da fonte deve ser calculado para que alguém nas cadeiras do fundo consiga ler sem binóculos. Times New Roman é ótima para os artigos e teses, mas nos slides prefira Arial, Tahoma ou mesmo a padrão Calibri. Facilitam muito a leitura!
Já reparou quantas pessoas sentam nas primeiras cadeiras do auditório? Pois então, o tamanho da fonte deve ser calculado para que alguém nas cadeiras do fundo consiga ler sem binóculos. Times New Roman é ótima para os artigos e teses, mas nos slides prefira Arial, Tahoma ou mesmo a padrão Calibri. Facilitam muito a leitura!
3. Imagens valem mais do que palavras.
Sempre que puder, substitua texto por imagem. Represente com figuras o organismo de seu estudo, o equipamento que você usou e até as condições do experimento (por exemplo, usando diferentes imagens para distinguir o grupo “controle” do “tratamento”). Cuidando para não exagerar, as imagens geralmente são mais didáticas para a plateia e ainda o ajudam a rapidamente lembrar o que você tem que dizer, sem precisar ler!
Sempre que puder, substitua texto por imagem. Represente com figuras o organismo de seu estudo, o equipamento que você usou e até as condições do experimento (por exemplo, usando diferentes imagens para distinguir o grupo “controle” do “tratamento”). Cuidando para não exagerar, as imagens geralmente são mais didáticas para a plateia e ainda o ajudam a rapidamente lembrar o que você tem que dizer, sem precisar ler!
4. Faça esquemas interativos.
Você tem um fluxograma pra apresentar ou precisa descrever qualquer coisa em sequência? Não deixe o quadro final pronto, use a ferramenta de animação e faça com que as imagens acompanhem a sua fala. Por mais habilidoso que você seja com o laser e aponte sem tremer, é difícil evitar que as pessoas se concentrem no resultado final antes de você chegar lá. Muito útil para slides de Metodologia!
Você tem um fluxograma pra apresentar ou precisa descrever qualquer coisa em sequência? Não deixe o quadro final pronto, use a ferramenta de animação e faça com que as imagens acompanhem a sua fala. Por mais habilidoso que você seja com o laser e aponte sem tremer, é difícil evitar que as pessoas se concentrem no resultado final antes de você chegar lá. Muito útil para slides de Metodologia!
5. Slide atulhado é slide ignorado.
Depois que você gastou horas para encaixar 10 gráficos e caixas de texto no mesmo slide, em menos de um minuto sua plateia se desligou. Por isso, é sempre melhor separar em mais slides, ou no mínimo fazer com que apareça um de cada vez – não se preocupe que isso não vai aumentar demais o tempo da sua apresentação.
Depois que você gastou horas para encaixar 10 gráficos e caixas de texto no mesmo slide, em menos de um minuto sua plateia se desligou. Por isso, é sempre melhor separar em mais slides, ou no mínimo fazer com que apareça um de cada vez – não se preocupe que isso não vai aumentar demais o tempo da sua apresentação.
6. Troque o box de legenda por descrições diretas na figura
Principalmente quando as figuras vêm de artigos, a distinção entre colunas é feita por cores, as imagens vêm marcadas com A, B, C e as descrições sempre estão em legendas. Mesmo que dê mais trabalho, vale a pena criar no slide pequenas caixas de texto no canto da figura ou em cima das colunas do gráfico descrevendo o que eles representam: uma ou duas palavras, ou ainda uma sigla já mencionada antes. Assim não é preciso buscar no box da legenda o que cada cor significa enquanto você explica a figura.
Principalmente quando as figuras vêm de artigos, a distinção entre colunas é feita por cores, as imagens vêm marcadas com A, B, C e as descrições sempre estão em legendas. Mesmo que dê mais trabalho, vale a pena criar no slide pequenas caixas de texto no canto da figura ou em cima das colunas do gráfico descrevendo o que eles representam: uma ou duas palavras, ou ainda uma sigla já mencionada antes. Assim não é preciso buscar no box da legenda o que cada cor significa enquanto você explica a figura.
7. Use, mas não abuse da animação.
Animações são muito úteis e dão um tom especial aos slides, mas não custa lembrar que em excesso elas podem sem querer ofuscar o conteúdo, ou ainda te deixar confuso com a quantidade de “cliques” por slide. Na dúvida, fique com as ferramentas básicas “aparecer” e “desaparecer” do Power Point com no máximo três cliques por slide – não tem erro!
Animações são muito úteis e dão um tom especial aos slides, mas não custa lembrar que em excesso elas podem sem querer ofuscar o conteúdo, ou ainda te deixar confuso com a quantidade de “cliques” por slide. Na dúvida, fique com as ferramentas básicas “aparecer” e “desaparecer” do Power Point com no máximo três cliques por slide – não tem erro!
E você, que dicas tem para nos ajudar a caprichar nos slides?
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