Cem mulheres por ano são desfiguradas no Paquistão — a maioria, por ataques com ácido cometidos pelos próprios maridos, que as punem por "mau comportamento".
Apesar de serem vítimas, elas recebem olhares de zombaria e crítica nas ruas. Para a sociedade paquistanesa, se elas foram atacadas, é porque fizeram algo de errado.
Esse é o drama vivido por Sabira Sultana, atacada pelo marido por uma discordância em relação ao dote que sua família deveria ter pago na ocasião de seu casamento.
A paquistanesa Shamin Akhtar vive o mesmo drama. Estuprada por uma gangue quando tinha apenas 17 anos, ela foi punida pela "desonra", sendo atacada com ácido.
Mas algumas pessoas estão dispostas a ajudar essas mulheres. É o caso da fundação Sorria de Novo, criada para ajudá-las a voltar a ter uma vida normal.
Conheça o drama dessas mulheres na reportagem especial de Luiz Carlos Azenha para o Jornal da Record:
Do R7, com Jornal da Record
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