Serial killer é um assassino raro. Menos de 1% dos assassinos conhecidos são serial killers. Entretanto, quando pegos, recebem uma atenção exacerbada, principalmente da mídia, muito devido ao número de vítimas e as bestiais formas como muitas delas são mortas.
Um exemplo é Thomas Quick. Conhecido como "O Fantasma da Escandinávia", o sueco espalhou o terror pela Suécia e Noruega durante as décadas de 1970 e 1980 cometendo assassinatos, estupros, estripamentos, esquartejamentos e, literalmente, comendo suas vítimas.
O sádico serial killer tornou-se uma sensação midiática em seu país, e seu rosto com óculos encarava o público das capas de jornal e das telas de TV. A imprensa o chamava de "o canibal". Thomas Quick se tornou o próprio Hannibal Lecter da Suécia. Dava entrevistas para redes de TV e era o mais famoso paciente do hospital psiquiátrico de Sater.
Mas em 2001, ele parou de cooperar com a polícia. Retirou-se da vista do público e encolheu-se em sua cama de hospital. Em 2008, Hannes Rastam, um dos mais respeitados documentaristas suecos, ficou intrigado. Ele visitou Thomas Quick em Säter, revirou 50 mil páginas de documentos judiciais, anotações de terapeutas e interrogatórios policiais, e chegou a uma surpreendente e inimaginável conclusão:
Thomas Quick, conhecido como o mais notório serial killer sueco, era, na verdade, um impostor. Isso mesmo, o maior serial killer da história da Suécia, na verdade, nunca matou ninguém.
O caso gerou um dos maiores escândalos da história sueca e colocou a justiça do país no limbo. Mas a pergunta que não quer calar ? Como um desequilibrado conseguiu enganar todo um país ? Toda uma equipe de psiquiatras, psicólogos, médicos, detetives, promotores e juízes ?
O caso está disponível no link: http://oaprendizverde.com.br/? p=6933
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