Na última semana uma mulher, identificada como Sara Ege, foi condenada à prisão perpétua no Reino Unido por ter espancado o próprio filho até morte. De acordo com o tabloide The Sun, o crime foi motivado porque a criança não conseguia memorizar passagens do Alcorão.
O crime aconteceu em julho de 2010 e, segundo os promotores responsáveis pelo caso, a mulher tentou esconder o crime queimando o corpo do menino Yaseen e alegando que ele havia morrido em um incêndio em sua casa. Mas os exames mostraram que inúmeras lesões internas causaram a morte da criança antes das queimaduras.
De acordo com o jornal O Globo, Sara chegou a confessar o assassinato, mas depois tentou acusar seu marido pela morte do filho. Porém, as investigações apontaram que ele não participou do crime.
Wyn Williams, juiz responsável pelo caso, afirmou estar convencido de que Sara era culpada pela morte do filho, e disse que sua pena pode ser reduzida para até 17 anos de prisão, caso demostre bom comportamento.
- Estou convencido de que, no dia de sua morte, Yaseen não foi à escola para se dedicar a suas lições do Alcorão em casa. (…) Neste dia, ele deve ter errado em alguma das lições, pois estou convencido que foi essa falha que foi a razão do espancamento – disse Williams, ao proferir a sentença.
Por Dan Martins, para o Gospel+
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