segunda-feira, 28 de abril de 2008

Pesquisa diz que 98% dos brasileiros conhecem o caso Isabella

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (28) mostra o interesse dos brasileiros em relação ao caso Isabella Nardoni. Segundo o levantamento, 98,2% da população têm conhecimento da morte da menina, arremessada do 6º andar do Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, no dia 29 de março em São Paulo.

A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que mede a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a tendências da eleição presidencial de 2010, ouviu duas mil pessoas em 136 cidades nas cinco regiões do país entre 21 e 25 de abril.
Dos 98,2% dos entrevistados que conhecem o caso, 71,8% aprovam a cobertura da imprensa contra 24,3% que avaliam negativamente o acompanhamento.
Fim das investigações

O inquérito do caso Isabella deve ser concluído e encaminhado ao promotor Francisco Cembranelli, no Fórum de Santana, na terça-feira (29), dia em que o crime completa um mês, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

A reconstituição do crime levou 7h30, estendendo-se da manhã até a o fim da tarde de domingo (18). O laudo da reconstituição demora até 30 dias para ser concluído. Entretanto, como a delegada-assistente do 9º Distrito de Polícia, Renata Pontes, acompanhou de perto a reconstituição, o inquérito pode ser finalizado antes do envio do laudo ao Ministério Público.

Após a simulação do assassinato, que não contou com a presença de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, investigadores falam em devolver as chaves do apartamento à família nesta segunda-feira (28). A informação não é confirmada pela SSP.

A devolução das chaves significa que o imóvel será liberado. O apartamento está lacrado pela polícia desde o dia 2 de abril para a realização de perícia. A SSP confirmou que, na reconstituição da morte de Isabella, não foi feito teste de audiometria. O teste comprovaria se a suposta briga do casal conseguiria ser ouvida por vizinhos que relataram a discussão à polícia.

Na ocasião, os peritos fizeram apenas a prospecção do som. Não houve, entretanto, simulação de uma briga. A SSP informou que esse teste não estava programado para ser feito e não deve ser realizado.


A Gazeta Online, 28/04/2008.

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