sexta-feira, 11 de abril de 2008

Guardas civis de São Paulo poderão trabalhar de patinete motorizado

SÃO PAULO - A Prefeitura estuda proposta para adotar o uso de uma espécie de patinete motorizado por guardas municipais que atuam na segurança de praças e parques municipais. O projeto foi apresentado à Secretaria Municipal das Subprefeituras pela SGW Importação e Comércio, empresa que importa dos EUA o veículo batizado de Segway. Com preço de R$ 25,3 mil cada, o Segway é movido a bateria e pode correr até 20 quilômetros por hora.

- O equipamento é geralmente comparado com o patinete, mas é muito diferente. É ideal para o patrulhamento em meio aos pedestres - disse Luciano Ribeiro, gerente geral da SGW.

Segundo ele, a proposta à Prefeitura sugere o uso gratuito de seis veículos Segway durante um período experimental. Os equipamentos seriam utilizados em locais definidos pela administração municipal ou pela própria Guarda Civil Metropolitana (GCM).

- Pelo menos 700 polícias já utilizam o Segway no patrulhamento de áreas públicas. O equipamento chegou ao Brasil em 2002 e já é utilizado em locais como shoppings e o estacionamento do Aeroporto de Congonhas - diz Ribeiro.

Ribeiro disse, no entanto, que a vantagem do veículo é fazer patrulhamento em ritmo mais lento, em meio ao público. O veículo tem duas rodas paralelas e se move mediante o movimento que o operador faz no guidão, como se caminhasse.

- O guarda ou agente cobre uma área nove vezes superior à que ele pode fazer a pé - afirma.

A Secretaria das Subprefeituras informou que a proposta está sendo analisada e, por enquanto, não há nenhuma decisão sobre o uso do veículo.
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O Globo Online, 11/04/2008.

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