quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ausência de testemunha atrasa júri de acusado de esquartejar mulher em SP





A ausência de uma testemunha atrasou o início do julgamento do ex-médico Farah Jorge Farah, acusado de matar e esquartejar a ex-namorada Maria do Carmo Alves, em 2003, em São Paulo. O júri deveria ter começado às 10h desta terça-feira. Três horas depois, ainda não havia previsão para o início da audiência.

A testemunha não foi convocada por um erro do fórum. Um oficial de Justiça foi acionado e, até o começo da tarde, ela já havia sido localizada e seria encaminhada ao fórum de Santana (zona norte).

Farah, que está em liberdade provisória desde de maio de 2007, chegou ao local pela manhã. Ele caminhava com auxílio de uma bengala e, ao chegar ao fórum, tropeçou e caiu.

Crime

O crime ocorreu no consultório de Farah, na zona norte da cidade. A vítima, de 46 anos, também era paciente do cirurgião plástico. À época, a polícia informou que Farah usou um bisturi e pinças para dissecar o corpo de Alves e retirar a pele de parte do rosto, tórax e pontas dos dedos das mãos e pés. O processo teria levado dez horas.

Preso, ele alegou legítima defesa e disse que era perseguido pela vítima. Partes do corpo dela foram encontradas embaladas em sacos de lixo plásticos, escondidos no porta-malas do carro de Farah.

Em novembro de 2006, o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) cassou a licença para o exercício de medicina do cirurgião.


Estadão, 16/04/2008.

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