Regina Miki, coordenadora geral da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), defendeu a construção de uma política de Estado que ordene a estratégia de segurança pública em todo país. Ao participar de debate sobre a conferência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), ela observou que o setor tem sido tratado apenas como política de governo nas três esferas: União, estados e municípios.
A 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública acontecerá de 27 a 30 de agosto em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ao destacar a importância de reuniões preparatórias, como a realizada nesta quinta-feira (20) na CCJ, Regina Miki informou que durante o encontro será debatida a reestruturação do Conselho Nacional de Segurança Pública (CNSP).
Organizada pelo Ministério da Justiça, a Conseg deverá reunir cerca de três mil pessoas, entre representantes dos trabalhadores e da sociedade civil, para discutir temas como prevenção, repressão ao crime, cidadania e participação popular.
Também participou dos debates o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay, que na audiência pública representou o ministro Tarso Genro. Para o secretário, a conferência será um importante espaço de discussão de alternativas para os problemas de segurança pública no país. Na opinião de Abramovay, o evento será um sucesso, pois a polícia brasileira tem "uma grande aptidão para o diálogo com a sociedade civil".
Para o coronel Edson Costa Araújo, assessor especial da Secretaria Nacional de Segurança Pública, a 1ª Conseg "será um marco destinado a democratizar o setor de segurança brasileiro". A audiência pública na CCJ foi sugerida pela senadora Serys Slhessarenko (PT-MT).
Cláudio Bernardo/ Agência Senado
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