quinta-feira, 31 de julho de 2014

Acusado de estupro, jovem de classe média alta tem a prisão preventiva decretada Read more: http://oglobo.globo.com/rio/acusado-de-estupro-jovem-de-classe-media-alta-tem-prisao-preventiva-decretada-13424974#ixzz392zpCrUp

Considerado foragido, Renan Menezes de Souza teria feito pelo menos quatro vítimas, segundo promotor

RIO — Um jovem de classe média alta, acusado de estupro, teve a prisão preventiva decretada nesta terça-feira e é considerado foragido. De acordo com o promotor Eduardo Paes Fernandes, Renan Menezes de Souza teria feito pelo menos quatro vítimas. Segundo a denúncia, o jovem oferecia carona a meninas na saída de festas e depois as violentava. O MP acredita que a família do rapaz tenha facilitado a fuga.




ovem oferecia carona às vítimas após festas e, então, as estuprava - Divulgação
Renan vive em uma mansão em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. A polícia esteve na residência na manhã desta terça-feira para prendê-lo, entretanto, o jovem já não estava lá. A suspeita é de que ele possa ter fugido para uma casa na Costa Verde.
— A família o escondeu, não tenho a menor dúvida. Trata-se de um rapaz de posses, que achava que ia ficar impune. Ele tinha a certeza da impunidade — declarou.
A vítima era, geralmente, conhecida de Renan. De carro, o rapaz costumava levar os amigos em casa depois da noitada, e deixava a jovem por último. Sozinha no carro, a vítima era espancada e estuprada por Renan. Os crimes aconteciam principalmente dentro do condomínio de um dos amigos dele ou, às vezes, em algum motel.
Renan chegou a publicar conteúdo machista nas redes sociais e ameaçou testemunhas do processo. Em uma das mensagens enviadas pelo Facebook, Renan convida uma delas para interrogá-lo pessoalmente e diz que "seria um privilégio". A testemunha havia compartilhado um post denunciando o ataque a uma das vítimas.
O promotor que investigou o caso acredita que alguns dos amigos do acusado sabiam da ação e a apoiavam. Para Eduardo Fernandes, o jovem pratica os crimes há cerca de um ano. Das quatro vítimas, duas denunciaram o estupro. As outras não o fizeram por medo. O promotor acredita que o número de jovens violentadas pode aumentar.
— A polícia está fazendo buscas. Esperamos também que as demais vítimas colaborem com a investigação — disse o promotor Eduardo Fernandes.

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