Durante reportagem sobre bullying em escola no Rio de Janeiro, o apresentador revelou que era chamado de ‘cabeção’.
Para debater a criminalização do bullying, termo recente que ganhou destaque na mídia após algumas conseqüências graves como crimes em escolas, Pedro Bial foi até uma escola na Maré, uma favela no Rio de Janeiro, onde conversou sobre o tema com 25 crianças. A escola, modelo no tratamento do tema, inspirou o apresentador a fazer um desabafo: “Me chamavam de cabeção. E eu fingia que não ligava”, contou.
Na escola, o apresentador entregou um questionário para as crianças e constatou que, entre as 25 presentes, 20 declararam já ter sofrido e 13 já teriam cometido bullying. Segundo proposta do novo código penal, em discussão no congresso nacional, bullying deverá ser considerado crime.
O autor da proposta, desembargador José Muiños Piñeiro, explicou que a ideia é que a pena seja o último instrumento nestes casos. Já a professora de direito penal da USP, Janaína Paschoal, contestou: “Quando existe uma norma penal, até por comodismo, as pessoas vão direto buscar a intervenção penal”, garantiu, completando que a mediação é a melhor saída ‘mas muito pouco usada no país’.
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